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Óleo de Bacaba - Opções: 04/2027
Óleo de Bacaba - Opções: 04/2027
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Óleo de Bacaba - Opções: 04/2027

Validade: 04/2027

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Óleo de Bacaba
 

Óleo vegetal prensado á frio sem refino, 100% puro, aplicações cosméticas na pele e cabelos diretamente ou adicionado em loções e cremes. .Características principais dos óleos prensados a frio: não volátil, cor e odor acentuado devido não ter sido submetido ao refino, contém ácidos graxos, afinidade com a pele fisiológica, podem ser utilizados puros sobre a pele, hidratante, emoliente, umectante, não solúvel em álcool, não solúvel em água.
 

 Acesse o laudo técnico do lote que está sendo comercializado, no banco de imagens.
 

Importante

Óleo vegetal 100 % puro, isento de conservantes e ou corantes. Embalagem Vidro Âmbar com conta-gotas acoplado. Uso Externo.

Nome científico : Oenocarpus bacaba 
 

Família botânica : Arecaceae.
 

INCI : Oenocarpus Bacaba Fruit Oil
 

Nomes populares :bacaba, bacaba-açu, bacaba-verdadeira, ungurahui (Peru), manoco, milpesos, punama (Colômbia).
 

Origem: nativa da Amazônia, distribuída pela Bacia Amazônica, com maior freqüência no Amazonas e Pará, tendo como habitat a mata virgem alta de terra firme.
 

Obtenção : prensagem a frio
 

Bacaba é uma palmeira monocaule muito popular na Amazônia, de porte alto e estipe liso. Pode atingir até 20 metros de altura e 20 a 25 cm de diâmetro. Parecido com o açaí, seu fruto é um caroço pequeno e arredondado, com uma massa branco-amarelada recoberta por uma casca roxa-escura, que dá em cachos nos galhos da bacabeira.  O fruto da bacabá é composto de 38% de mesocarpo, do qual é retirado o óleo, e 62% de amêndoas. O mesocarpo, quando novo, contém 25% de óleo que equivale 10% de óleo por fruto. Cada bacabeira produz entre 1 a 3 cachos por ano, pesando 20kg de frutos cada. 
 

As sementes de bacaba precisam entre 2 e 3 meses para germinar, crescem lentamente e começam produzir frutos a partir do 6º ano. O desenvolvimento inicial precisa ser protegido por sombra para não secarem demais.
 

Os cachos pesam normalmente 6 a 8 quilos, podendo ocorrer, no entanto, exemplares com mais de 20 quilos. As amêndoas e os restos de macerado da polpa são utilizados na alimentação de suínos e aves. As folhas são usadas pela população do interior como cobertura de moradias, enquanto o tronco serve como esteio, viga e cabo de ferramentas.
 

O óleo de bacaba é um líquido esverdeado e de odor agradável, cujas características organolépticas e propriedades físico-químicas são muito parecidas com as do óleo de oliva.
 

O alto teor dos ácidos graxos oléico e linoléico insaturados garantem, ao óleo de bacaba propriedades emolientes, possibilitando seu emprego em produtos para o cuidado da pele e dos cabelos. Tradicionalmente o óleo é empregado na revitalização do couro cabeludo.
 

O ácido linoléico faz parte dos chamados ácidos graxos essenciais (AGE), que são aqueles necessários ao homem. Este ácido graxo essencial é um dos componentes lipídicos da pele, reduzindo a diminuição da perda de água trans epidérmica e evitando o ressecamento da pele.
 

Composição de Ácidos Graxos : Ácido palmítico (% peso): 13,0 a 15,0 / Ácido palmitoleico (% peso): 3,5 a 5,0 / Ácido esteárico (% peso): 4,0 a 7,0 / Ácido oleico (% peso): 50,0 a 65,0 / Ácido linoleico (% peso): 7,0 a 16,0 / Ácido linolênico (% peso): 6,0 a 10,0 .
 

Bacaba e a Sustentabilidade

O Bacaba é cultivado na floresta amazônica, o que faz dele uma opção sustentável e que contribui para o desenvolvimento local, sendo o seu cultivo uma importante fonte de renda para pequenos agricultores e comunidades rurais da região, pois ajuda a melhorar suas condições de vida e a preservar as florestas tropicais.
 

USO POPULAR

Os frutos são consumidos, in natura, chamado de ?vinho de bacaba? semelhante ao ?vinho do açaí?. Para processá-lo precisa separar a polpa do fruto e bater com água. A bebida é altamente calórica, porém mais oleosa que o açaí.

Da polpa da bacaba também é retirado um óleo utilizado na comida e para fazer sabão. Tradicionalmente para fazer o óleo os frutos amolecidos são colocados no pilão e batidos para soltar a massa. Depois a massa é esquentada numa panela com água. Quando a massa esquenta, o óleo começa a boiar sobre a água e precisa ser retirado. Dizem que para aumentar o rendimento do óleo precisa deixar o ?vinho? azedar de um dia para o outro.
 

ECOLOGIA

A mais famosa e muito conhecida das bacabeiras no estado do Pará é a bacaba-de-leque (Oenocarpus distichus). Ela só tem um tronco, e ocorre em áreas de solos pobres e argilosos e não-alagados. Essa espécie pode crescer na sombra, contudo prefere áreas mais abertas e é resistente ao fogo, sendo encontrada em capoeiras e pastos. No Acre e no Alto Amazonas se encontra a bacabinha (Oenocarpus mapora), que possui vários estipes. No Acre também existe o bacabi (Oenocarpus minor), e o bacabão, que é considerado um cruzamento da bacabinha com o patauá.
 

A bacabeira não forma populações homogêneas como o açaí ou o tucumã e na capoeira pode atingir de 20 a 50 palmeiras por hectare.
 

O fruto da bacaba é composto de 38% de mesocarpo, do qual é retirado o óleo, e 62% de amêndoas. O mesocarpo, quando novo, contém 25% de óleo que equivale 10% de óleo por fruto. Cada bacabeira produz entre 1 a 3 cachos porano, pesando 20kg de frutos cada. Estimando 2 cachos produzidos com 40kg de frutos por ano uma produção de 4kg de óleo por ano e planta pode ser esperada.
 

As sementes de bacaba precisam entre 2 e 3 meses para germinar, crescem lentamente e começam produzir frutos a partir do 6º ano. O desenvolvimento inicial precisa ser protegido por sombra para não secarem demais.
 

No Pará, a bacabeira produz entre dezembro a abril, no período mais chuvoso, o que corresponde com a entressafra do açaí.
 

Curiosidades

 Os índios e os caboclos da Amazônia sempre souberam do poder nutritivo do vinho da bacabá. Depois de um dia cansativo de trabalho na floresta, eles costumam repor suas energias complementado suas refeições com uma gostosa ?cuia? desse maravilhoso produto.
 

Referências bibliográficas

  • ARAUJO, V.F. et al. (2007): Plantas da Amazônia para Produção Cosmética. (acessado 27/05/09).
  • CALVACANTE, P. B.: Frutas Comestíveis da Amazônia, 1996, 6a Ed , Edições Cejup ? Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém. .
  • CLAY, J. W.; CLEMENT, C. R. (1993): Selected Species and Strategies to Enhance Income Generation from Amazonian Forests. Rome: FAO Forestry Paper. .
  • LORENZI, H. (1996): Plameiras no Brasil ? exóticas e nativas, Nova Odessa, Editora Plantarum, pp.303. .
  • PESCE, C. (1941): Oleaginosas da Amazônia, Oficinas Gráficas da Revista Veterinária, Belém/PA. .
  • SHANLEY, P. et. al. : Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica, 2005, CIFOR, IMAZON, Editora Supercores, Belém, p. 300 .
  • CARVALHO, A. V. et al (2016): Phenolic composition and antioxidant capacity of bacaba-de-leque (Oenocarpus distichus Mart.) genotypes; Journal of Food Composition and Analysis 54 (2016) 1?9 https://www.tib.eu/en/search/id/BLSE%3ARN381632633/Phenolic-composition-and-antioxidant-capacity-of/ .
  • Santos, M. F. G. et al (2013): Minor components in oils obtained from Amazonian palm fruits GRASAS Y ACEITES, 64 (5), 531-536, 2013 .

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